PROVÉRBIOS PORTUGUESES E BRASILEIROS

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Página dos Provérbios

N6

A utilização dos provérbios é uma narrativa muito interessante, não só no quotidiano, mas também como elemento que pode promover a cultura das massas. Ou seja, você pode desenvolver um plano de programa com mba essay writing service e usá-lo para criar projetos para promover momentos de fala e culturais.

 

Não se há de meter os tomentos todos num buraco.

Não se ladre, se não se pode morder.

Não se lembra a sogra que foi nora.

Não se lembra a sogra que já foi nora.

Não se malha em ferro frio.

Não se manda aladura senão a quem tem corpo.

Não se me dá que o meu menino tenha mal, mas da manha que lhe há de ficar.

Não se mente, quando se vai morrer.

Não se mete o nariz onde não se é chamado.

Não se metem os pés em duas jangadas.

Não se muda de cavalo no meio do banhado.

Não se olha o pelo de cavalo dado.

Não se pega em sapato de defunto.

Não se pescam trutas a bragas enxutas.

Não se pode abraçar o mundo com as duas mãos.

Não se pode agradar a gregos e troianos.

Não se pode agradar a todos e a seu pai.

Não se pode assobiar e chupar cana.

Não se pode assobiar e chupar cana ao mesmo tempo.

Não se pode assobiar e tocar flauta ao mesmo tempo.

Não se pode bater o sino e carregar o andor.

Não se pode cavar a um tempo na vinha e no bacelo.

Não se pode chupar cana e assobiar.

Não se pode chupar cana e assobiar ao mesmo tempo.

Não se pode comer o bolo e guardar o bolo.

Não se pode dar passo maior do que a perna.

Não se pode deixar de atirar carne às feras.

Não se pode exigir que uma goiabeira dê laranjas.

Não se pode despir um homem nu.

Não se pode dizer o muito em pouco.

Não se pode fazer a par comer e assoprar.

Não se pode fazer nada diante de menino.

Não se pode nadar contra a correnteza.

Não se pode pegar o que passou.

Não se pode pôr três homens em quatro filas.

Não se pode repicar e ir na procissão.

Não se pode ser burro em tempo de moscas.

Não se pode ser e ter sido.

Não se pode ser juiz com tais mordomos.

Não se pode ser juiz em causa própria.

Não se pode ser moeda de vinta patacas para agradar a todos.

Não se pode ser sensível ao prazer e insensível à dor.

Não se pode servir a Deus e ao diabo ao mesmo tempo.

Não se pode servir a dois senhores.

Não se pode servir a um tempo a dois senhores.

Não se pode ter o toucinho e o porco.

Não se pode ter sol na eira e chuva no nabal.

Não se pode ter tudo.

Não se pode tirar leite de pedra.

Não se pode tocar o sino e acompanhar a procissão.

Não se pode tocar sanfona e bailar a marca.

Não se pode ver o bosque por causa das árvores.

Não se pode viver de vento.

Não se pode viver sem amigos.

Não se pode voar sem asas.

Não se põe remendo velho em roupa nova.

Não se ponha o carro adiante dos bois.

Não se queixe do engano quem pela amostra compra o pano.

Não se recupera o tempo perdido.

Não se tem inveja a defuntos e apartados, senão a vizinhos e a chegados.

Não se tira leite de pedra.

Não se tiram dois proveitos de um saco só.

Não se tomam trutas a bragas enxutas.

Não se triunfa da calúnia, senão desprezando-a.

Não se troca de cavalo no meio do banhado.

Não se vence perigo sem perigo.

Não se vive de vento.

Não sei, não quero saber e tenho raiva de quem sabe.

Não sei o que faça, se case, ou se assente praça.

Não sei que faças, se filhós, se papas.

Não sei, não quero saber e tenho raiva de quem sabe.

Não sejas forneira, se tens cabeça de manteiga.

Não sejas mais papista que o papa.

Não sejas mel, que as abelhas te comem.

Não sejas pobre, morrerás honrado.

Não sejas preguiçoso, não serás desejoso.

Não sejas preguiçoso, não serás invejoso.

Não sejas vaidoso nem orgulhoso, pois o orgulho e a vaidade custam mais caro do que a fome e a sede.

Não separe o homem o que Deus uniu.

Não ser pai de pançudo.

Não ser peixe nem carne.

Não serás abastado, se primeiro não fores honrado.

Não serás amado, se de ti só tens cuidado.

Não serás amado, se em ti só tens cuidado.

Não serás amado, se só de ti tens cuidado.

Não serve de nada deitar pérolas a porcos.

Não soltes foguetes antes do tempo.

Não somos tudo o que queremos, porque não nos atrevemos a tudo o que podemos.

Não sou bengala de cego, que vai para onde se puxa.

Não sou bombeiro, mas apago o teu fogo.

Não sou camaleão, que me mantenha com vento.

Não sou casado, não me chamo Manuel, nem moro em Niterói.

Não sou mineiro, nem compro bonde.

Não sou parafuso, mas vivo sempre apertado.

Não sou rio por não tornar atrás.

Não subas muito, que a queda será maior.

Não suba o sapateiro além da canela.

Não suba o sapateiro além da chinela.

Não subas, sapateiro, acima da sandália.

Não sujes a água que hás de beber.

Não sustenta cão, quem não lhe sobeja pão.

Não sustente cão, quem não lhe sobeja pão.

Não sustente cão, quem não lhe sobeje pão.

Não tapes a boca ao boi que debulha.

Não tarda quem vem.

Não tarda quem vem, nem tarda quem arrecada.

Não tardo mais em armar-me do que enquanto a briga se acaba.

Não te abaixes por pobreza, nem te levantes por riqueza.

Não te aconselhes sobre tua riqueza com quem está em pobreza.

Não te alegres com meu doilo, que quando o meu for velho, o teu será novo.

Não te alegres com meu mal, que quando o meu for velho, o teu será novo.

Não te alegres do meu luto; quando ele for velho, o teu será novo.

Não te arrependas nunca de ter comido pouco.

Não te arrisques a nadar onde pé não podes achar.

Não te assanhes com o castigo, que não te dá teu inimigo.

Não te dê Deus mais mal que muitos filhos e pouco pão.

Não te deixes enganar pelas aparências.

Não te deves fiar senão daquele com quem já comeste um moio de sal.

Não te direi que te vás, mas far-te-ei obras para isso.

Não te eleves com a riqueza, nem te aviltes com a pobreza.

Não te enchas, não arrebentarás.

Não te envaideças do que sabes e repara no que fazes.

Não te exaltes pela riqueza, nem te abaixes por pobreza.

Não te faças de alfenim.

Não te faças mel, que as moscas te comem.

Não te faças pobre a quem não te há de fazer rico.

Não te faças pobre com quem não te fará rico.

Não te fies de cantigas, nem fales de raparigas.

Não te fies em água que não corra, nem em gato que não mie.

Não te fies em cantigas.

Não te fies em céu estrelado, nem em amigo reconciliado.

Não te fies em favores de grandes senhores.

Não te fies em homem que não fala, nem em cão que não ladra.

Não te fies em mulher que não fala, nem em cão que não ladra.

Não te fies em quem uma vez te enganou.

Não te fies em vilão, nem bebas água de charqueirão.

Não te fies, se não queres ser enganado.

Não te hás de fiar, senão com quem comeres um moio de sal.

Não te hás de fiar, senão com quem tiveres comido um moio de sal.

Não te importes com moitas que não são do teu alqueive.

Não te laves com urgebão, que te crescerão os cabelos até ao chão.

Não te metas a comprar o que não possas pagar.

Não te metas em camisas de onze varas.

Não te metas em casa alheia; bate de fora e espera.

Não te metas em contenda; não te quebrarão a cabeça.

Não te metas entre martelo e bigorna.

Não te metas na réstia sem ser cebola.

Não te metas no que não te diz respeito.

Não te metas onde não és chamado.

Não te ponhas à porfia com quem semeia e cria.

Não te ponhas a soalhar com quem tem forno e pé de altar.

Não te rias do vizinho, que o mal vem pelo caminho.

Não te vanglories da tua mocidade; ela passará como uma flor.

Não tem eira nem beira, nem ramo de figueira.

Não tem eira, nem ramo de figueira.

Não tem espinha nem osso.

Não tem fubá, quem foge do moinho.

Não têm inveja a defuntos e apartados, senão os vizinhos chegados.

Não tem letras, mas tem tretas.

Não tem nada a noite escura com a surra do moleque.

Não tem nada quem nada lhe basta.

Não tem o homem mais siso que o que querem os meninos.

Não tem onde cair morto.

Não tem osso nem caroço.

Não tem pé e dá coice.

Não tem pé e quer dar coice.

Não tem pés e promete coices.

Não tem pés nem cabeça.

Não tem preço coisa muito oferecida.

Não tem que comer e assenta-se à mesa.

Não tem real nem ceitil.

Não tem sal, nem onde o deitar.

Não tem seguro o seu estado o rei desarmado.

Não temas mal incerto, nem confies de bem certo.

Não temas mancha que sai com água.

Não temas sem ouvir a trombeta.

Não tenhas mais olhos que barriga.

Não tenhas medo de quem vai preso pelo ourelo.

Não tenhas medo de quem vai preso pelo pelo.

Não tenhas os olhos maiores do que a boca.

Não tenhas pressa, que a vida é curta.

Não tenho filho barbado.

Não tenho nada com o sabão, e sim com a roupa lavada.

Não tenho tudo que amo, mas amo tudo que tenho.

Não tentes descobrir os meus defeitos: procura os teus.

Não ter eira nem beira, nem raminho de figueira.

Não ter eira nem beira.

Não ter faz a ovelha correr.

Não ter mãos a medir.

Não ter nem pés nem cabeça.

Não ter onde cair morto.

Não ter papas na língua.

Não ter pé nem cabeça.

Não ter pés nem cabeça.

Não ter senso comum, eis a mais perigosa moléstia.

Não ter tempo para se coçar.

Não tira bom resultado, quem vai onde não é chamado.

Não tires espinhas onde não há espigas.

Não tires espinhos onde não há espigas.

Não troques o certo pelo duvidoso.

Não troques o certo pelo incerto.

Não tuge, nem muge.

Não uses apenas os olhos para escolher uma mulher.

Não vá o carro adiante dos bois.

Não vai mal à face onde a espinha carnal nasce.

Não vai pelo caminho de seus pais.

Não vai tirar o pai da forca.

Não vale a pena.

Não vale as coplas da sarabanda.

Não vale o traque de uma gata.

Não vale um bazaruco.

Não vale um caracol.

Não vale um chavo galego.

Não vale um figo podre.

Não vale um peido de gato.

Não valem leis sem costumes; valem costumes sem leis.

Não valer um vintém furado.

Não vás com muita sede ao pote.

Não vás contra tua lei, nem contra teu rei.

Não vás sem borracha a caminho, e quando a levares, não seja sem vinho.

Não vê a trave que tem no olho e vê um argueiro no do vizinho.

Não vejas por extremos, nem chores por dós alheios.

Não vejo mata donde saia coelho.

Não vejo moita donde saia coelho.

Não vem tanto à alma quanto passa.

Não vendas a pele do urso antes de matá-lo.

Não vendas a teu amigo, nem de rico compres trigo.

Não vive mais o leal que quanto quer o traidor.

Não vos apresseis a fazer amigos novos nem a deixar os antigos.

Não vos fieis nas aparências.

Não vos fieis nas cantigas.

Não vos metais na eira alheia.

Não vos metais onde não vos chamam.

Não vos tenhais a tenças alheias.

Não vou ao vosso brinquedo, não vo-lo devo.

Não vou em canto de cigarra.

Não vou lá, nem faço falta.

Não vou nem venho, mas qual siso tive, tal casa tenho.

Não vou no bote.

Narceja levanta a caça, outrem a mata.

Narceja não é gavião, dizem e dirão.

Nariz não é feição.

Nas barbas do homem astroso se ensina o barbeiro novo.

Nas cabeças dos dedos é que estão as unhas.

Nas coisas árduas cresce a glória dos homens.

Nas coisas duvidosas vai muito a ousadia.

Nas costas da lagartixa, lagarto bebe água.

Nas enchentes é que pitu larga os dentes.

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