PROVÉRBIOS PORTUGUESES E BRASILEIROS

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Página dos Provérbios

Q15

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Quem tiver paixão, tome tabaco.

Quem tiver segredo, não conte para mulher casada: ela conta para o marido, e o marido, para o seu camarada.

Quem toca a rebate, não vai ao fogo.

Quem toca o carrilhão, não vai na procissão.

Quem todo o quer, todo o perde.

Quem tolo vai a Santarém, tolo de lá vem.

Quem toma cautela, não se queixa dela.

Quem toma conta, dá conta.

Quem toma, dá.

Quem toma emprestado, procura uma mortificação.

Quem toma o alguidar pelo fundo e a mulher pela palavra, pode dizer que não tem nada.

Quem tomou a si por mestre, fez-se discípulo de um néscio.

Quem topa tudo é o jumento.

Quem torto nasce, nunca se endireita.

Quem torto nasce, tarde ou nunca se endireita.

Quem torto nasce, tarde se endireita.

Quem trabalha de graça é o relógio.

Quem trabalha de graça é relógio, assim mesmo porque lhe dão corda e ele não faz força.

Quem trabalha, ganha alfaia.

Quem trabalha, ganha pão.

Quem trabalha no mar, avia-se em terra.

Quem trabalha o dia inteiro, acha mole o travesseiro.

Quem trabalha, reza.

Quem trabalha, tem alfaia.

Quem trabalha, tem pão.

Quem trabalha, tudo alcança.

Quem trás de valados vai falando, filhos alheios vai criando.

Quem traz as mãos na massa, sempre se lhe pega dela.

Quem traz demanda, com o demo anda.

Quem traz, é sempre bem recebido.

Quem traz surrão, medrará ou não.

Quem trintou, fecha os olhos e agarrou.

Quem troca caminhos por atalhos, não lhe faltam trabalhos.

Quem troca caminhos por atalhos, nunca lhe faltam trabalhos.

Quem troca caminhos por atalhos, nunca sai de sobressaltos.

Quem troca odre por odre, algum deles é podre.

Quem troca odre por odre, algum deles há de ser podre.

Quem tropeça e não cai, caminho adianta.

Quem tuas fraquezas louva, bem te engana.

Quem tudo abarca, pouco alcança.

Quem tudo abarca, pouco ata.

Quem tudo contou, com bois não arou.

Quem tudo dá, tudo nega.

Quem tudo faz, não enche fuso.

Quem tudo nega, tudo confessa.

Quem tudo quer saber, mexerico quer fazer.

Quem tudo quer saber, mexerico vai fazer.

Quem tudo quer, tudo perde.

Quem tudo quer vingar, cedo quer acabar.

Quem tudo receia, nada teme.

Quem tudo sabe, nada sabe.

Quem tudo teme, tudo crê.

Quem um arado faz bem, sabe fazer cem.

Quem um mau hábito ganhou, escravo dele ficou.

Quem um sabor quer, outro há de perder.

Quem uma vez furta, fiel nunca.

Quem unta, amolenta.

Quem usa a cabeça, não cansa os pés.

Quem usa, cuida.

Quem usa de loucuras, cedo cai nas sepulturas.

Quem vai à aldeia, não se deita sem ceia.

Quem vai à feira, perde a cadeira.

Quem vai a festa, três dias não presta.

Quem vai à fonte e não bebe, não sabe o que perde.

Quem vai à guerra, dá e leva.

Quem vai à guerra, dá ou leva.

Quem vai à guerra, ou dá ou leva.

Quem vai à moita, a muito se afoita.

Quem vai à ponte, vai a casa.

Quem vai à roça, perde a carroça.

Quem vai adiante, bebe água limpa.

Quem vai ao ar, perde o lugar.

Quem vai ao mar, perde o lugar.

Quem vai ao mar, avia-se em terra.

Quem vai ao mar, perde o lugar.

Quem vai ao mar, perde o lugar, e quem vai ao vento, perde o assento.

Quem vai ao moinho, enfarinha-se.

Quem vai ao vento, perde o assento.

Quem vai atrás, rema com o remo torto.

Quem vai caçar, perde o lugar.

Quem vai cozer favas a casa dos outros, na sua tem caldeirada.

Quem vai dar <=bater>, deve levar um saco para trazer <=apanhar>.

Quem vai dar, leva saco para trazer.

Quem vai dar, vai apanhar.

Quem vai e não se despede, é porque não quer visita.

Quem vai e volta, faz boa viagem.

Quem vai muito depressa, pode quebrar a cabeça.

Quem vai na garupa, não mexe na rédea.

Quem vai para casa, não chega fora de hora.

Quem vai para casa, não se molha.

Quem vai para casa, vai bem.

Quem vai para o mar, aparelha-se em terra.

Quem vai para o mar, avia-se primeiro em terra.

Quem vai pescar, há de se molhar.

Quem vai sem ser chamado, volta sem ser mandado.

Quem vai, vai; quem fica, fica.

Quem vai, vai; quem fica, sempre lambisca.

Quem vê a barba do vizinho arder, bota a sua de molho.

Quem vê as barbas do vizinho a arder, ponha as suas de molho.

Quem vê cara, não vê coração.

Quem vê caras, não vê corações.

Quem vê muito, um olho basta.

Quem vê o céu na água, vê peixes nas árvores.

Quem vê o funcho e não o come, é o diabo, não é homem.

Quem vê um, vê-os todos.

Quem vem adiante, bebe água limpa.

Quem vem atrás, bebe água suja.

Quem vem atrás, feche a porta.

Quem vem de longe, é mentiroso.

Quem vem de longe, vende como quer.

Quem vem, nada tarda.

Quem vem, não tarda.

Quem vem tarde, não falta.

Quem vende, faz o preço.

Quem vende, não topa.

Quem vende sardinha, come galinha.

Quem vendeu Jesus Cristo, foi homem, não foi mulher.

Quem veste ruim pano, veste duas vezes no ano.

Quem vestiu seda, guarda os retalhos.

Quem vier atrás, feche a porta.

Quem vier atrás, que feche a porta.

Quem vier atrás, que feche a porteira.

Quem vier detrás, feche a porta.

Quem vive à-toa, não tem tempo para nada.

Quem vive bem, calado prega.

Quem vive com fé, casado é.

Quem vive com os lobos, aprende a uivar.

Quem vive de arte e manha, morre no ar, como uma aranha.

Quem vive de esperança, dança sem música.

Quem vive de esperança, de desenganos morre.

Quem vive de esperança, morre de desenganos.

Quem vive de esperança, morre de fome.

Quem vive de promessa é santo.

Quem vive em palácios sem poder, ao hospital vai morrer.

Quem vive em palácios sem poder, no hospital vai morrer.

Quem vive em paz, dorme em sossego.

Quem vive na taberna, morre no hospital.

Quem vive no inferno, se acostuma com o diabo.

Quem vive sem conta, morre sem honra.

Quem vive só de esperanças, morre de desenganos.

Quem vive só na flauta, no final sempre desafina.

Quem vive só para si, para pouco vive.

Quem viver, verá.

Quem viver, verá as voltas que o mundo dá.

Quem vos dever, que vos pague.

Quem zomba, também morre.

Quer a gente queira, quer não, há de ir o burro à feira.

Quer chova, quer não chova, meu amo que coma.

Quer dizer "amor" e não lhe chega à língua.

Quer em jogo, quer em sanha, sempre o gato mau arranha.

Quer ensinar o padre a rezar missa.

Quer ensinar o padre-nosso ao vigário.

Quer no cabo, quer no rabo, sempre o nosso asno o há de parecer.

Quer no começo, quer no fundo, em fevereiro vem o entrudo.

Quer queira, quer não queira, o burro há de ir à feira.

Quer queira, quer não queira, o meu asno há de ir à feira.

Quer sim, quer não, duas coisas são.

Querei o que puderdes e sereis onipotente.

Querei-me pelo que vos quero, não me faleis em dinheiro.

Quereis cobrir o céu com uma joeira.

Quereis comer cardos com dentes emprestados.

Quereis fazer do amigo inimigo? Emprestai-lhe do vosso e pedi-lho.

Quereis que nos liguemos a uma coisa? Fazei-nos sofrer por ela.

Quereis que vos metam a papa na boca.

Quereis que vos sirva, bom rei? Dai-me do que viva.

Quereirs saber quem é o vilão? Ponde-lhe o cetro na mão.

Querem-me mal as comadres, porque lhes digo as verdades.

Querendo os nubentes, merda para os parentes.

Querer abarcar o céu com as pernas.

Querer abarcar o mundo com as pernas.

Querer bem não custa vintém.

Querer bem não é pecado.

Querer botar suspensório em cobra.

Querer carregar água em balaio.

Querer casar com o filho do sol e o neto da lua.

Querer cegar a gente.

Querer cobrir o céu com uma joeira.

Querer contar as estrelas.

Querer desculpar a asneira é asnear doutra maneira.

Querer desculpar uma asneira é cometer outra.

Querer e não poder faz andar falando só.

Querer e não ser querido é tempo perdido.

Querer é poder.

Querer encobrir o céu com uma peneira.

Querer encobrir o sol com uma peneira.

Querer ensinar o padre-nosso ao vigário.

Querer fazer a vontade a gregos e troianos.

Querer fazer chuva e bom tempo.

Querer o milagre e dispensar o nome do santo.

Querer que a luz da lua lhe amadureça as uvas.

Querer ser bom entre os ruins é trabalho vão.

Querer sol na eira e chuva no nabal.

Querer subir ao céu sem asas.

Querer tapar o sol com uma peneira.

Querer trepar em pau de sebo.

Queres conhecer o vilão? Dá-lhe o bastão.

Queres conhecer o vilão? Mete-lhe a vara na mão.

Queres conhecer tua filha? Olha-lhe a companhia.

Queres fazer do ladrão fiel? Fia-te dele.

Queres que te metam a papa na boca.

Queres que te siga o cão? Dá-lhe pão.

Queres um conselho, pede-o ao velho.

Queres ver o porvir? Olha o passado.

Quero ver a força dos bois é na subida do morro.

Questão de terra mata como guerra.

Questão puxa questão.

Questões de lã de cabra.

Questões de lã de cágado.

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