PROVÉRBIOS PORTUGUESES E BRASILEIROS

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Página dos Provérbios

Q2

Quando o coxo de amores morre, que fará quem anda e pode?

Quando o diabo atrapalha, Deus ajuda.

Quando o diabo reza, enganar-te quer.

Quando o diabo rezar, é porque te quer enganar.

Quando o dinheiro fala, a vontade cala.

Quando o dinheiro fala, tudo cala.

Quando o doente diz "ai", o médico diz "dai".

Quando o doente escapa, foi Deus que o salvou; e, quando morre, foi o médico que o matou.

Quando o enfermo diz "ai", o físico diz "dai".

Quando o enfermo diz "ai", o médico diz "dai".

Quando o espírito anda a monte, nem vês o que tens defronte.

Quando o espírito anda longe, os olhos não vêem o que está ao pé.

Quando o ferro está acendido, então é que há de ser batido.

Quando o ferro está acendido, então há de ser batido.

Quando o ferro estiver acendido, então é que há de ser batido.

Quando o ganho é fácil, a despesa é louca.

Quando o ganso mergulha, traz o trigo para a tulha.

Quando o gato está longe, os ratos aproveitam.

Quando o gato está longe, os ratos brincam.

Quando o gato sai, os ratos fazem a festa.

Quando o gosto é sobejo, mais cara é a mecha que o sebo.

Quando o inimigo foge, todos são valentes.

Quando o lobo come outro, fome há no souto.

Quando o lobo vai furtar, longe de casa vai caçar.

Quando o lobo vai furtar, longe de casa vai cear.

Quando o lobo vai por seu pé, não come o que quer.

Quando o mal é de morte, não precisa de doutor.

Quando o mal é de morte, o remédio é morrer.

Quando o mal é de nação, nem a poder de sabão.

Quando o mal nos visita, a amizade se perde.

Quando o malho dá, a cunha sofre.

Quando o mar bate na rocha, quem se lixa é o mexilhão.

Quando o mar briga com a praia, quem apanha é o caranguejo.

Quando o mar briga com o rochedo, quem paga são os mariscos.

Quando o mar briga com o rochedo, quem sofre é o marisco.

Quando o marido vai cavar, deve a mulher fiar.

Quando o médico é piedoso, é o doente perigoso.

Quando o médico é piedoso, está o doente perigoso.

Quando o mestre canta, boa vai a obra.

Quando o nó se faz piolho, com mal anda o olho.

Quando o ouro fala, tudo cala.

Quando o ouro fala, tudo emudece.

Quando o ouro fala, tudo se cala.

Quando o pão de rala tufa, que fará a farinha.

Quando o pão do pobre cai, cai sempre com a manteiga para baixo.

Quando o pão rolão tufa, que fará o alvo.

Quando o pardal tem fome, vem abaixo e come.

Quando o pobre come frango, um dos dois está doente.

Quando o pobre dá ao rico, o diabo ri.

Quando o poço está seco, é que se conhece o valor da água.

Quando o povo diz, ou é, ou está para ser.

Quando o que se dá aos pobres cabe numa mão, o que se recebe não cabe em duas.

Quando o rico corre, é atleta; quando o pobre corre, é ladrão.

Quando o rico geme, o pobre é quem sente a dor.

Quando o rio não faz ruído, ou não leva água, ou vai crescido.

Quando o ruim se torna bom, está pior do que nunca.

Quando o sandeu se perdeu, o sisudo aviso colheu.

Quando o sol nasce, é para todos.

Quando o urubu anda caipora, o de baixo caga no de cima.

Quando o urubu anda caipora, se atola até em lajeiro.

Quando o urubu está caipora, não há galho verde que o agüente.

Quando o velho não se ouve, ou está entre néscios ou no açougue.

Quando o vento sopra, entra em todos os buracos.

Quando o vilão está rico, não tem parente nem amigo.

Quando o vilão vai de mulo, não conhece Deus nem o mundo.

Quando o vinho desce, as palavras sobem.

Quando o vinho entra, o juízo sai.

Quando olhos não vêem, coração não pena.

Quando olhos não vêem, coração não sente.

Quando os bois não querem, empurram.

Quando os doentes bradam, os físicos ganham.

Quando os doentes bradam, os médicos ganham.

Quando os enfermos bradam, os médicos ganham.

Quando os favores acabam, começa a ingratidão.

Quando os filósofos fossem reis, ou os reis fossem filósofos, os povos seriam felizes.

Quando os gatos não estão em casa, os ratos passeiam por cima da mesa.

Quando os gatos não estão em casa, os ratos saem para passear.

Quando os meus males forem velhos, os de alguém serão novos.

Quando os olhos não vêem, o coração não pena.

Quando os olhos não vêem, o coração não sente.

Quando os porcos bailam, adivinham chuva.

Quando os povos estão contentes, as conspirações são impossíveis.

Quando os que mandam perdem a honra, os que obedecem perdem o respeito.

Quando os seus males forem velhos, os de alguém serão novos.

Quando os tiranos riem, as nações choram.

Quando passam rábanos, é que é comprá-los.

Quando passares pela terra dos tortos, fecha um olho.

Quando Paulo enferma, Paulo sara.

Quando pegas, galinhas, quando galinhas, pegas.

Quando pequenos, os filhos nos pisam os pés, quando grandes, nos pisam o coração.

Quando perderes, põe-te de lado.

Quando pobre come frango, um dos dois está doente.

Quando puderes beber na fonte, não bebas no ribeiro.

Quando se afia o aço, se guarda o tinteiro.

Quando se afiam as espadas, guardam-se os tinteiros.

Quando se canta, não se assobia.

Quando se casa uma filha, dá-se a carga para o burro, e quando se casa um filho, dá-se o burro para a carga.

Quando se come bem é que se poupa algum vintém.

Quando se come, não se envelhece.

Quando se come, não se fala.

Quando se declara a guerra, o diabo alarga o inferno.

Quando se é moço, a esperança anda na boca a cantar.

Quando se espera batizado, sai enterro.

Quando se espreme muito, a coisa sai entre os dedos.

Quando se está bem com a fortuna, é preciso acariciá-la, porque, se ela se retira, não volta.

Quando se está bem, é fácil consolr o doente.

Quando se está bem, é fácil consolar o infeliz.

Quando se está com a corda na garganta, todo o mundo puxa a ponta.

Quando se está com fome, carne rançosa se come.

Quando se está infeliz, se cai de costas e se quebra o nariz.

Quando se está na dança, é preciso dançar.

Quando se fala na albarda, aparece logo o burro.

Quando se faz uma panela, faz-se logo um testo para ela.

Quando se ouve o tiro, a bala já anda longe.

Quando se pensa ir ligeiro, já se encontram outros que vêm.

Quando se procuram porcos, até as moitas roncam.

Quando se tem fome, não há ruim pão.

Quando se vai para a chuva é para se molhar.

Quando te derem a vaca, vem logo com a corda.

Quando te derem o bacorinho, segura-o pelo rabinho.

Quando te derem o bezerro, corre logo com a corda.

Quando te derem o porquinho, acode com o bacorinho.

Quando te derem o porquinho, acode logo com o baracinho.

Quando te derem o porquinho, segura-o pelo rabinho.

Quando te derem um porquinho, segura-o pelo rabinho.

Quando te emprestarem o burro para montar, não metas as mãos no alforje.

Quando tenhas um segredo, guarda-o bem, não o digas a ninguém.

Quando teu indicador aponta para teu irmão, há sempre três dedos apontados para ti.

Quando todo vício envelhece, avareza reverdece.

Quando toma corpo o diabo, se disfarça de advogado.

Quando topares com o louco, finge negócio.

Quando tosse o prior, bom é o sermão.

Quando um avarento resolve abrir a mão, não tem rival.

Quando um burro fala, o outro abaixa a orelha.

Quando um burro fala, o outro abaixa as orelhas.

Quando um burro fala, o outro cala.

Quando um burro fala, o outro murcha a orelha.

Quando um burro zurra, o outro abaixa as orelhas.

Quando um cai, todos o pisam.

Quando um cão se afoga, todos lhe trazem água.

Quando um diz “mata”, o outro diz “esfola”.

Quando um lobo come outro, fome há no souto.

Quando um mono se veste de seda, se mono era, mono se queda.

Quando um não quer, dois não baralham.

Quando um não quer, dois não batalham.

Quando um não quer, dois não brigam.

Quando um paga, dois descansam.

Quando uma mulher erra, os homens acertam o passo atrás dela.

Quando uma porta se fecha, cem se abrem.

Quando uma porta se fecha, muitas janelas se abrem.

Quando uma porta se fecha, outra se abre.

Quando urubu anda caipora, se atola até em lajeiro.

Quando urubu está de azar, o de baixo caga no de cima.

Quando urubu está infeliz, o de baixo borra no de cima.

Quando vem a glória, vai-se a memória.

Quando vem ao soberbo o castigo, vem-lhe mais rijo.

Quando vem o bem, mete-o em tua casa.

Quando vires a barba do teu vizinho a arder, põe a tua de molho.

Quando vires arder as barbas de teu vizinho, deita as tuas em remolho.

Quando vires arder as barbas do vizinho, põe as tuas de molho.

Quando vires as barbar do vizinho a arder, pões as tuas de molho.

Quando vires as barbas do vizinho arderem, põe as tuas de molho.

Quando vires ladrão com frade, ou o frade é ladrão, ou o ladrão é frade.

Quando vires uma mulher, fala, mas não escutes.

Quando vivo não o fizeres, dos herdeiros não o esperes.

Quando você ia para o moinho, já eu voltava com o fubá.

Quando você ia para os cajus, eu já vinha das castanhas.

Quando você ia para os cajus, já eu voltava das castanhas.

Quantas cabeças, quantas carapuças.

Quantas cabeças, tantas carapuças.

Quantas cabeças, tantas opiniões.

Quantas cabeças, tantas sentenças.

Quantas vezes a fortuna que buscamos, fica atrás.

Quantas vezes te ardeu a casa? Quantas casei filha.

Quanto antes, melhor.

Quanto chupa a abelha, mel torna; quanto a aranha, fel.

Quanto chupa a abelha, mel torna; quanto a aranha, peçonha.

Quanto chupa a abelha, se torna mel, e quanto a aranha, peçonha e fel.

Quanto Deus faz, é bem feito.

Quanto faz com a cabeça, desmancha com o rabo.

Quanto faz com a cabeça, desmancha com os pés.

Quanto faz com as mãos, desmancha com os pés.

Quanto maior a altura, maior o tombo.

Quanto maior a nau, maior a tormenta.

Quanto maior a riqueza, tanto menor a liberdade.

Quanto maior é a nau, maior é a tormenta.

Quanto maior é a riqueza, maior é a ambição.

Quanto maior é a subida, maior é a queda.

Quanto maior é a subida, tanto maior é a descida.

Quanto maior é a ventura, tanto menos dura.

Quanto maior é a ventura, tanto é menos segura.

Quanto maior o pau, maior a queda.

Quanto mais a cozinha é gorda, mais o testamento é magro.

Quanto mais a mulher olha a cara, pior vai a casa.

Quanto mais a vaca se ordenha, maior tem a teta.

Quanto mais afastado, mais desejado.

Quanto mais água, mais sede.

Quanto mais alta a berlinda, maior é o trambolhão.

Quanto mais alto é o pau, mais bonita é a queda.

Quanto mais alto fores, maior o tombo.

Quanto mais alto o coqueiro, maior é o tombo.

Quanto mais alto o macaco sobe, mais mostra o rabo.

Quanto mais alto se sobe, de mais alto se cai.

Quanto mais alto se sobe, maior é a queda.

Quanto mais alto se sobe, maior o trambolhão.

Quanto mais alto se sobe, maior queda se dá.

Quanto mais alto sobe uma pessoa, maior é a queda.

Quanto mais amigo, maior inimigo.

Quanto mais apartado, mais desejado.

Quanto mais barato está o pão, melhor canta o coração.

Quanto mais beata, mais coirata.

Quanto mais besta, mais peixe.

Quanto mais burro, mais feliz.

Quanto mais burro, mais peixe.

Quanto mais canhoto, mais maroto.

Quanto mais cedo, melhor.

Quanto mais choras, menos mijas.

Quanto mais cuidados, mais roubados.

Quanto mais depressa, mais devagar.

Quanto mais dinheiro, mais cuidados.

Quanto mais fala, mais erra.

Quanto mais falatório, menos obras.

Quanto mais geia, mais aperta.

Quanto mais gorda é a cozinha, mais magro é o testamento.

Quanto mais há, mais se gasta.

Quanto mais honrados, mais arriscados.

Quanto mais luz o mar, mais os cães hão de ladrar.

Quanto mais merecida a pena, tanto mais chorada a culpa.

Quanto mais mira, menos vê.

Quanto mais muda, mais fica igual.

Quanto mais nos descobrimos, tanto mais frio sentimos.

Quanto mais o bode empina, mais acerta a martelada.

Quanto mais o burro pula, mais afrouxa o peitoral.

Quanto mais o gênio do homem se eleva, mais as suas vistas se estendem.

Quanto mais o tolo sobe, tanto mais mostra quem é.

Quanto mais onerosos os impostos, mais pobre o povo.

Quanto mais parvo, mais confiado.

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