Máximas, Pensamentos e Reflexões
do
Marquês de Maricá

Introdução
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Página dos Provérbios

 

F

Facilitemos aos homens pela educação a felicidade moral e intelectual, a fim de que menos se ocupem da sensual que tantos trabalhos, incômodos, desgostos e misérias ocasiona. [1341]

Falai bem dos vossos inimigos; eles serão forçados, para não desmentir-vos, a abonar o vosso testemunho. [1841]

Fala-se muito em economia onde é menos observada, e em liberdade onde tudo é anarquia. [2601]

Falsas doutrinas e maus exemplos depravam os homens e as nações. [207]

Faltando os bons costumes, multiplicam-se as leis e com elas as transgressões. [2198]

Fama e fome são dois grandes agentes e instrumentos de infâmia e glória. [1379]

Faze guerra a ti só, mas vive em paz com os outros homens. [1573]

Fazei falar o povo, os sábios se calarão. [1978]

Fazei os homens admiradores de Deus pelo estudo da natureza, e vê-los-eis tornar-se bons e virtuosos por um poder misterioso e irresistível. [2498]

Fazei por merecer os altos empregos, honras e dignidades: elas virão buscar-vos, ou sabereis escusá-las. [1741]

Fazei-vos pequenos para não serdes invejados, o ódio acompanha quase sempre a inveja. [1131]

Fazemos ordinariamente mais festa às pessoas que tememos do que àquelas a quem amamos. [453]

Fazem-se modernamente Constituições para os povos como se fariam vestidos para as pessoas sem se lhes tomar a medida. [1575]

Feliz o gênero humano se os homens fossem tais como geralmente se inculcam, ou desejam parecer que são! [1551]

Feliz, e três vezes feliz, aquele que, havendo servido os maiores empregos do Estado, não fez verter lágrimas, nem tomar luto a pessoa alguma! [1473]

Fica sem caráter ou perde o próprio quem, para agradar, se amolda aos dos outros homens. [1370]

Figurai-vos extinto o mal para a vida humana, e vereis acabar todo o jogo, ação e movimento dos homens no teatro deste mundo. [2732]

Fingimos desprezar a morte para ocultar o horror que ela nos causa. [748]

Folgamos com os erros alheios como se eles justificassem os nossos. [671]

Folgamos de enganar-nos sobre a nossa mortalidade, como as mulheres sobre a própria idade. [1118]

Folgamos de ser enganados com boas promessas e esperanças, ainda quando suspeitamos que não sejam realizadas. [2132]

Formam-se mais tempestades em nós mesmos que no ar, na terra e nos mares. [410]

Forrar o próprio trabalho, gozar e empregar o alheio, é o propósito latente dos ambiciosos do poder e mando. [2899]

Frio, pobreza e velhice encolhem e apoquentam os homens. [1824]


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